Recomendações básicas para se consultar com um vidente  Orientações básicas na busca de um vidente confiável:

1- Procure por boas recomendações:

Se você conhece alguém que realizou uma consulta com um vidente, pergunte se considerou o atendimento honesto. Ou então, busque referências na internet através de sites especializados.

2- Desconfie de videntes que oferecem trabalhos espirituais:

A velha frase: "Trago seu amor em 24 horas" dá uma pista muito clara de charlatanismo. Por isso, desconfie imediatamente de qualquer expediente que encaixa neste estratagema.

Como descrito nos Termos de Responsabilidade, um vidente apenas poderá detectar as tendências e predisposições com maior ou menor probabilidade de ocorrência em relação a um período; portanto, sendo útil como auxílio para a tomada de decisões.

É importante entender que as consultas esotéricas não são uma ciência exata e, desse modo, é recomendável não tomar as interpretações palavra por palavra (ou seja, literalmente). Use sempre o bom senso. Portanto, as previsões jamais se prestam a previsões infalíveis, exatas ou definitivas.

3- Desconfie de videntes que pedem ao cliente realizar todo o trabalho:

Há muitos videntes que pedem que o cliente realize um ritual, cerimônia, simpatia ou trabalho espiritual em que o próprio cliente é o único responsável por todos os procedimentos solicitados.

Desta maneira, caso o trabalho dê errado (ou não produza nenhum resultado), o erro foi exclusivamente do cliente que não efetuou os procedimentos de modo correto. Assim, o falso vidente não assume qualquer responsabilidade, além de levar o dinheiro da vítima.

4- Desconfie de videntes que prometem números da loteria:

De modo nenhum um vidente poderá fornecer o número exato da loteria. Se assim fosse, todos eles seriam milionários. Lembre-se: A vidência está relacionada à sensibilidade de sintonizar psiquicamente com as pessoas; os números lotéricos são sorteados por uma máquina e, consequentemente, exonerada de qualquer afetividade, energia vital, emoção ou empatia - características específicas do ser humano.

5- Desconfie de previsões genéricas:

É fácil acertar quando é utilizado a técnica da previsão genérica. Veja um exemplo: "Você passou por uma grande decepção". Ora, é absolutamente natural as pessoas experimentarem uma decepção em algum momento da vida. Portanto, trata-se de uma previsão muito genérica para ser anunciada como uma leitura psíquica autêntica.


Prever o futuro não é crime  Delito contra a Paz Pública:

Pergunta: Se o vidente realmente previu o desastre e não fez nada para evitá-lo. Isso não seria omissão de socorro?

Resposta: Não dá para ter certeza que o vidente realmente previu o desastre, mesmo que ele tenha dito publicamente que previu sobre o desastre. Ou seja, não se pode punir alguém por aquilo que não pode ser comprovado por meio de evidências. Assim, prever o futuro não é delito ou crime.

Mas, é delito provocar pânico, anunciar uma catástrofe, uma calamidade que não existe. Praticar qualquer ato capaz de produzir pânico, desespero ou tumulto. Seria classificado como um Delito contra a Paz Pública.